06 agosto, 2013

Uma história de amor,aventura,desencontros,pontes, lua e de chuva.

Oi gatinhas e gatões.  Eu voltei pra falar de um livro super diferente e divertido. Ele é da fofíssima Adriana Falcão, a mamãe da Clarice Falcão (vou falar sobre as músicas dela em um futuro post).  O livro “Luna Clara e Apolo Onze” conta sobre as vidas completamente diferentes do povo de Desatino do Norte e Desatino do Sul. Vamos começar do comecinho (ou quase).

Luna Clara é filha de Aventura e Doravante que por um golpe do destino se perderam um do outro. Doravante roda o mundo inteiro, com seu cavalo Equinócio, a mais de 12 anos, a procura de Aventura (que ainda o espera) sem saber que ela está em Desatino do Norte e, que teve Luna Clara.
Apolo Onze é filho de Apolo dez e Madrugada, que tiveram sete meninas antes, tão fantásticas que ganharam o nome das sete maravilhas do mundo.
O casal faz festa desde que o menino nasceu em Desatino do Sul. Mesma festa onde Aventura e Doravante se encontraram.

Luna Clara é uma menina esperançosa de cabeça aluada e chapéu xadrez. Todos os dias ela fica na estrada a espera do seu pai e da chuva. Apolo Onze é um rapaz triste (apesar dos mais de 12 anos de festa) que apesar do nome de Deus do Sol gosta de ficar olhando a lua, e nunca quis nada na vida.

Aventura é filha de Seu Erudito, um senhor que gosta de colecionar histórias em sua cabeça, mais de 45.000 histórias. Divina Comédia da Paixão e Odisséia da Paixão são as irmãs de Aventura. Divina é uma piadista nata e é a única pessoa que nasceu rindo, já Odisséia é pessimista e completa cada frase com “Que desgraça, que desgraça”. A família é bem viajada e nunca parou para viver fixamente em um lugar. Pilhério é o papagaio da família, o bicho mais inteligente do mundo, sabe o dicionário de trás pra frente e também a bíblia sagrada.

Aventura conhece Doravante no primeiro dia da festa de nascimento de Apolo Onze. Eles se apaixonam imediatamente e resolvem se casar. Sortudo como só ele, Doravante consegue convencer o cabeça-dura do pai da amada a ceder à mão de sua filha, porém, depois da lua de mel do casal, Seu Erudito obriga o rapaz a seguir viajem antes para espantar os perigos da estrada (mais precisamente o perigo do Vale da perdição!) E aí, o casal se desencontra (duas armações também ajudaram nessa parte) como eu disse anteriormente, um desencontro de 12 anos.

“Fazia mais de treze anos que o pai de e a mãe de Luna Clara se encontraram, se apaixonaram, se casaram e se perderam um do outro, tudo isso em apenas três dias apenas”
“Coitado de Doravante
Perdeu a sorte; 2. Perdeu sua mulher, Aventura; 3. Perdeu a chance de conhecer sua filha (que nem sequer sabia que um dia teria); 4. Perdeu o sol ainda por cima.
Tudo isso “juntodeumavez”, como ele mesmo dizia.”

Você vai adorar ir desvendando todos os “rolos” dos personagens, 
e se divertir com a forma que Adriana Falcão conta a história.

Esse livro é legal demais, e super vale a pena à leitura. Gostei tanto dele que até ameacei roubá-lo da biblioteca do colégio. E então? Vai demorar quanto tempo pra você se deliciar com essa história? 12 anos? Nada disso.

Piscadinhas de meu olhar de vaga-lumes. Beijos a luz da lua.






04 agosto, 2013

Vendem-se unicórnios

Oi gatinhas e gatões. Hoje eu vim falar de um livro maravilhoso que eu li essa semana. Ele é da autora brasileira Ana Cristina Araújo conhecida como Índigo. Vendem-se unicórnios não é ficção cientifica apesar de o nome dar essa impressão. 

Esse livro conta a história da jovem Jaqueline que morava numa cidade do interior chamada Holambra (você já ouviu falar?) e, muda-se com sua família para São Paulo e acaba se transformando em uma pessoa totalmente diferente. Ela é o tipo de adolescente que não se une aos grupinhos do colégio,diferente de sua irmã gêmea,Zefa que já fez vários amigos na escola, faz parte do time de vôlei, defende o meio ambiente...Percebendo isso ela resolve dar uma repaginada em si mesma. Passa um dia inteiro no centro da cidade, corta os cabelos e pinta-os de preto, troca seus óculos por lentes de contato e compra sua primeira calça jeans. Ao se perder um pouco, conhece um jovem chamado André que se interessa por ela, e a chama para sair, até então, o único que a conhece como Jackie. Na volta às aulas, Jackie impressiona a todos por sua mudança repentina fazendo com que alguns tentem ser seus amigos.No intervalo, quando ela está sentada em um muro “conhece” Priscila França, uma garota rica e muito falada. A amizade das duas acaba virando uma doença para o lado de Jackie, a menina começa a comprar compulsivamente com um cartão de crédito dado a ela pelos pais.A menina acaba se sentindo vulgar e começa a pensar na possibilidade de não estar muito feliz.
 Por um lado o livro foca na “amizade” conturbada entre Pri e Jackie e do outro na vida de Jackie em Holambra (pequenos flashs) e também no dia-a-dia da família dela. 
Aposto que como eu, você também vai adorar os conflitos e o humor presente nessa obra.


Verso do livro: Não se podem comprar unicórnios. Eles precisam existir primeiro. Mas, caso alguém conseguisse, eles valeriam os olhos da cara? Jackie acha que sim. Afinal, uma simples camiseta, com vários (e falsos) miniunicórnios estampados, quase detona o limite do seu cartão de crédito.

Beijos :*
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